Os exercícios envolvem tropas terrestres e as forças aéreas e devem prolongar-se até sexta-feira na região autónoma de Ningxia.
A região faz fronteira com Xinjiang, onde a China mantém detidos mais de um milhão de membros de minorias étnicas, no que alega tratar-se de uma campanha contra o terrorismo e o extremismo.
Xinjiang faz fronteira com o Afeganistão e a China está preocupada com a possibilidade da violência do país vizinho se alastrar à sua fronteira, caso os Talibã assumam o controlo do país, após a retirada das tropas norte-americanas.
Embora não sejam formalmente aliados, a Rússia e a China alinharam as suas políticas militar e externa em grande parte devido à rivalidade comum com os EUA e os seus aliados.
A agência noticiosa oficial Xinhua disse que os exercícios começaram na segunda-feira e foram presididos por Li Zuocheng, membro da Comissão Militar Central do Partido Comunista Chinês.
O exercício visa "aprofundar as operações antiterrorismo conjuntas entre os militares chineses e russos e demonstrar a firme determinação e força dos dois países para salvaguardar conjuntamente a segurança e estabilidade internacional e regional", disse a Xinhua, citando as autoridades chinesas e russas.
"Isto reflete um novo nível na parceria estratégica abrangente China - Rússia de coordenação para uma nova era e na confiança mútua estratégica, intercâmbios pragmáticos e coordenação entre os dois países", assinalou a Xinhua.
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