Além de Marco Rubio e de Pete Hegseth, Rutte tem previsto um encontro com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Mike Waltz, indicou a mesma nota, sem adiantar pormenores.
A NATO está a preparar a próxima cimeira de líderes, em Haia, a 24 e 25 de junho, e na qual esperam aprovar o novo objetivo de gastos com a defesa não inferior a 3% ou 3,5% do seu produto interno bruto (PIB).
A visita da principal figura política da Aliança Atlântica ocorre depois de duas fugas de informação de planos dos Estados Unidos para bombardear o Iémen.
Em março, o jornalista Jeffrey Goldberg, diretor de informação da revista The Atlantic, foi incluído num grupo da rede social Signal (para troca de mensagens encriptadas) e teve acesso a todos os passos para um ataque contra rebeldes Huthis que se concretizou dias depois.
A Casa Branca negou que esta fuga de informação tivesse acontecido e o jornalista divulgou a troca de mensagens que preparavam o ataque.
Recentemente, o diário norte-americano The New York Times divulgou uma segunda fuga de informação, na qual Pete Hegseth terá partilhado com 13 pessoas, incluindo a mulher, os detalhes de outro bombardeamento ao movimento Huthi, incluindo o destacamento de aeronaves, o momento dos bombardeamentos e do lançamento de mísseis.
Durante uma entrevista no canal televisivo FOX News, o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth culpou responsáveis do Pentágono por orquestrarem um plano para prejudicar o Governo de Donald Trump.
Numa declaração conjunta na rede social X, Dan Caldwell, Colin Carroll and Darin Selnick, os responsáveis do Pentágono despedidos na sequência deste incidente, escreveram que estavam "incrivelmente dececionados" pela maneira como foram excluídos e acrescentaram que vários responsáveis não identificados mancharam as suas reputações.
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