David Sassoli prevê reunir-se com membros das forças da Aliança Atlântica destacadas na região, no mesmo dia em que os ministros do Interior da União Europeia se juntam, numa reunião extraordinária convocada pela Eslovénia, para debater a chegada de quatro mil migrantes provenientes da Bielorrússia, nos últimos meses.
A Lituânia acusa o regime de Minsk de transferir os refugiados da Síria e do Iraque até à fronteira e de "utilizar a imigração ilegal como 'arma política'".
A deslocação de Sassoli aos países bálticos prevê um encontro com a dirigente da oposição bielorrussa, Svetlana Tijanovskaya, em Vílnius, onde se encontra exilada.
Na quarta-feira de manhã, o presidente do Parlamento Europeu deve reunir-se com o chefe de Estado lituano, Gitanas Nauseda, a primeira-ministra, Ingrida Simonyte, e com a presidente do Parlamento da Lituânia, Viktorija Cmilyte-Nielsen.
Na quinta-feira, Sassoli desloca-se a Riga onde participa numa reunião de jovens europeus e se reúne com a presidente do Parlamento da Letónia, Inara Murniece, e com o chefe de Estado, Egils Levits.
Na sexta-feira, termina a deslocação aos países bálticos participando, em Talin, nas cerimónias da restauração da independência da Estónia.
Na capital estoniana vai reunir-se com o presidente do parlamento, Juri Ratas, e com a primeira-ministra, Kaja Kallas.
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