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Ruanda recebe meio milhão de um total de 500 milhões de vacinas dos EUA

Os Estados Unidos da América (EUA) vão enviar esta semana o primeiro lote dos 500 milhões de vacinas contra a covid-19 que vão disponibilizar a vários países, entre os quais o Ruanda, que receberá quase meio milhão de doses.

Ruanda recebe meio milhão de um total de 500 milhões de vacinas dos EUA
Notícias ao Minuto

15:53 - 17/08/21 por Lusa

Mundo Covid-19

De acordo com a Associated Press (AP), os EUA vão enviar 488.370 doses da vacina da Pfizer para o Ruanda, das quais 188.370 fazem parte do compromisso norte-americano de partilhar 500 milhões de doses aos países de baixo e médio rendimento.

Numa comunicação da Casa Branca citada pela agência de notícias, as doses são do excedente das reservas do país, que já partilhou mais de 110 milhões de doses este verão.

A encomenda à Pfizer fará com que pelo menos 200 milhões de doses sejam disponibilizados até final do ano para serem doadas, com mais 300 milhões de doses a serem entregues na primeira metade do próximo ano.

O anúncio surge na mesma altura em que os EUA se preparam para recomendar uma terceira dose da vacina para todas as idades, aproximadamente oito meses depois da data da toma da primeira, para aumentar a proteção contra o novo coronavírus, diz ainda a AP.

África registou mais 802 mortes associadas à covid-19 e 27.705 novas infeções em 24 horas, totalizando agora 183.763 óbitos e 7.314.632 casos desde o início da pandemia, segundo os dados oficiais mais recentes sobre a região.

De acordo com o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a África Austral continua a ser a região mais afetada, com 3.493.867 infetados e 96.573 mortes associadas à covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 4.370.427 mortes em todo o mundo, entre mais de 207,84 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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