O ministro Mariusz Blaszczak disse que mais de 900 soldados polacos estão envolvidos na operação.
As autoridades polacas acreditam que a maioria dos migrantes que tentam atravessar o país seja do Iraque.
Na terça-feira, o ministro adjunto do Interior polaco declarou, na rede social Twitter, que a fronteira com a Bielorrússia está encerrada e que os soldados já estão lá há uma semana.
A Polónia, assim como a Lituânia e outras nações bálticas, acusa o Governo do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, de enviar migrantes através das suas fronteiras, que também são a fronteira externa da União Europeia (UE).
Os países acusam Lukashenko de usar os migrantes como instrumentos numa "guerra híbrida" e acreditam que a ação é uma resposta às sanções da UE impostas à Bielorrússia após as eleições presidenciais naquele país no ano passado -- consideradas fraudulentas pelo Ocidente -- e a dura repressão aos manifestantes bielorrussos.
Uma deputada do Partido Verde da Polónia, Urszula Sara Zielinska, pediu hoje a doação de agasalhos e alimentos após relatos dos meios de comunicação polacos de que cerca de 50 pessoas - incluindo crianças - ficaram "presas" entre os guardas da fronteira polacos e os bielorrussos.
A Lituânia foi o primeiro país a referir a entrada de um fluxo anormal de migrantes no país, mas a Polónia disse recentemente que também tem visto um aumento repentino de migrantes nas suas fronteiras.
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