Segundo o Ministério da Saúde do país, 684 pessoas morreram nas últimas 24 horas, ultrapassando o recorde anterior de 655 mortes de 16 de agosto.
A mortalidade ligada à covid-19 no Irão atingiu no total 102.038 pessoas, das 4.667.114 infetadas no Irão, de acordo com dados do ministério que, cruzadas com admissões em autoridades iranianas, subestimam o número de mortes e casos, segundo a agência France Presse.
A República Islâmica foi um dos primeiros países atingidos pela epidemia depois da China. Desde o anúncio dos primeiros casos, as autoridades nunca decretaram o confinamento geral ou mesmo local da população, agindo de forma fragmentada, impondo restrições variáveis tanto quanto à duração e quanto à extensão.
Dos cerca de 83 milhões de habitantes do país, 5,8 milhões receberam duas doses da vacina anti-covid.
O Irão anunciou hoje o início das negociações com países europeus para comprar vacinas contra a covid-19, depois de uma proibição inicial decretada pelo líder supremo.
"Iniciámos negociações com um ou dois países europeus para obter as vacinas Pfizer e Moderna e, se tudo correr bem, iremos definitivamente importá-las", disse o vice-ministro da Saúde, Alireza Raisi, citado pela agência noticiosa iraniana Isna, que não especifica os países.
A medida surge na sequência da crítica pública generalizada à decisão de não importar vacinas dos Estados Unidos e países europeus, que os iranianos dizem ser uma das razões para o ritmo lento da campanha de imunização e do atual pico de infeções e mortes, segundo a EFE.
Em janeiro, Khamenei proibiu a importação de vacinas norte-americanas e britânicas, com o argumento de que esses países, com os quais o Irão tem relações tensas, poderiam procurar contaminar outras nações com os seus produtos contra a pandemia.
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