O espetáculo militar, que habitualmente ocorre todos os dias em frente à residência real, tinha sido interrompido, há cerca de um ano e meio, para evitar grandes aglomerações de turistas durante o confinamento.
Com as tradicionais fardas e famosos chapéus de pele de urso, os soldados da Nova Guarda marcharam na segunda-feira desde Wellington Barracks, localizado perto do palácio, para a residência da rainha [Isabel II], para substituir a Velha Guarda.
"Tivemos que esperar tanto tempo. Foi preciso muito trabalho e preparação para realizar o ato", destacou o sargento major Andrew Stokes da guarnição responsável pelo regresso da cerimónia, citado pela agência AFP.
A rainha, de 95 anos, não marcou presença na cerimónia que aconteceu pela primeira vez para alguns dos soldados recentemente ingressados no exército.
No entanto, dezenas de turistas estiveram presentes e desfrutaram no espetáculo.
Este regresso foi ainda acompanhado pelas músicas tocadas pela banda da guarda, que incluíram uma "homenagem ao sucesso" dos atletas britânicos nos Jogos Olímpicos de Tóquio, acrescentou Andrew Stokes.
Antes da pandemia, até 20 mil turistas marcavam presença para ver o render da guarda no Palácio de Buckingham.
A cerimónia semelhante que se realiza no Palácio de Windsor, residência localizada a cerca de 40 quilómetros de Londres onde a rainha passou o confinamento, já tinha sido retomada em julho.
Este render da guarda ocorreu originalmente no Palácio de Whitehall, a residência oficial da família real em Londres até 1689. Posteriormente mudou-se para o Palácio de St. James.
Após a mudança da rainha Vitória para o Palácio de Buckingham em 1837, a guarda permaneceu em St. James, mas um destacamento foi enviado para Buckingham, onde agora ocorre a cerimónia principal.
A covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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