Depois do rasto de destruição que deixou nos estados do sul dos Estados Unidos, nomeadamente no Lousiana, a passagem do furacão Ida no nordeste no país não foi menos devastadora. De acordo com o The New York Times, as autoridades do estado de Nova Iorque reviram o número de mortes causadas pela passagem do Ida para pelo menos 14, o dobro do número de mortes que tinha sido avançado anteriormente.
Se forem contabilizadas as mortes registadas em Nova Jérsia e na Pensilvânia, o total de mortes provocadas pelo Ida no nordeste dos Estados Unidos aumenta para pelo menos 27.
O nível de precipitação na região de Nova Iorque registou um recorde e gerou cheias rápidas, que se revelaram fatais.
Numa conferência de imprensa na tarde desta quinta-feira, a governadora do estado de Nova Iorque, Kathy Hocul, frisou que “esta foi a primeira vez que tivemos cheias rápidas desta dimensão”. “Devemos esperá-las na próxima vez”, acrescentou.
A governadora sublinhou que as perdas humanas são “difíceis de imaginar”. Hochul revelou que mais 100 pessoas foram resgatadas apenas em Rockland e Westchester.
Kathy Hochul referiu ainda que já falou com o presidente Joe Biden, que “garantiu” total apoio ao estado de Nova Iorque.
Já o ‘mayor’ da cidade de Nova Iorque, Bill de Blasio, admitiu que as “pessoas estão a passar um inferno” e que “precisam de ajuda”.
De Blasio assinalou que as cheias provocadas pelo Ida são a “maior chamada de atenção que podíamos ter”. “O que temos de reconhecer é a brusquidão, a brutalidade das tempestades agora. É diferente”, salientou o autarca de Nova Iorque.
Os estados de Nova Jérsia e do Maryland foram atingidos por tornados que provocaram danos em habitações, particularmente em Nova Jérsia.
A passagem do Ida gerou uma disrupção no trânsito e nos transportes públicos e, nesta altura, mais de 200 mil casas continuam sem eletricidade em Nova Iorque, Nova Jérsia e Pensilvânia.
[Notícia atualizada às 17h18]
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