Num comunicado divulgado após uma reunião realizada em Londres e à qual assistiram os ministros do Interior do G7, a Organização Internacional de Polícia Criminal sublinhou "a importância de partilhar informação e ter os recursos necessários para identificar os terroristas que possam entrar ou sair do país".
O organismo com sede em Lyon assinalou ainda que possui 60.000 perfis de terroristas internacionais no seu arquivo.
"Podemos fazer mais e, com os meios corretos, faremos mais, porque a ameaça global exige-o", disse o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
No final de agosto, quando os talibãs já tinham assumido o poder em Cabul, a Interpol suspendeu o acesso do Afeganistão às suas bases de dados e desativou temporariamente um sistema interno de mensagens confidenciais com o país.
No final da reunião de quinta-feira, os ministros do G7 realçaram a sua disponibilidade para partilhar informação sobre "indivíduos de interesse" entre os países aliados, sempre que seja "possível e conveniente", para facilitar as operações de combate ao terrorismo.
Sublinharam ainda o seu "compromisso de responder eficazmente à migração irregular" e condenaram a instrumentalização de pessoas vulneráveis e migrantes por motivos políticos.
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