"A pandemia e as explosões em Bata infligiram graves danos à economia da Guiné Equatorial, enfraquecendo substancialmente a perspetiva de evolução económica, aumentaram as dificuldades económicas e financeiras, e afetaram severamente o rendimento de uma grande parte da população", lê-se na nota enviada esta manhã à Lusa.
No texto, o FMI diz que "as autoridades estão empenhadas em tomar mais medidas, no âmbito do esforço em curso para lidar com os desafios referentes à governação e à corrupção que a Guiné Equatorial enfrenta".
O desembolso, equivalente a cerca de 57 milhões de euros, vai ajudar o país a "as urgentes necessidades orçamentais e da balança de pagamentos que resultam da pandemia de covid-19 e das explosões em Bata, em março, e catalisar recursos externos adicionais, bem como aumentar as reservas junto da Comunidade Económica e Monetária da África Central", diz a instituição financeira multilateral.
A pandemia e as explosões aumentaram as necessidades externas de financiamento externo na balança de pagamentos em 625 milhões de dólares (530 milhões de euros), que representa 5% do PIB neste e no próximo ano, aponta o FMI, apontando que o Governo reagiu "de forma apropriada", aumentando a despesa em saúde, incluindo a compra de vacinas, e potenciando a assistência social.
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