Num decreto, Vladimir Putin estendeu até 31 de dezembro de 2022 a ordem que proíbe ou restringe as importações de produtos agrícolas, matérias-primas e alimentos dos países que apoiaram as sanções contra altos funcionários, bancos, empresas, petrolíferas russas, entre outros.
O decreto, que se aplica à UE, Estados Unidos, Noruega, Austrália e Canadá, foi publicado no portal de informações jurídicas do Governo russo.
A primeira vez que a Rússia impôs o embargo alimentar, que tem sido prorrogado sistematicamente por um ano, foi em agosto de 2014 com o objetivo de "proteger a segurança da Federação Russa".
A decisão de nova prorrogação ocorre apenas 10 dias depois de a UE ter concordado em prolongar por seis meses, até 15 de março de 2022, as sanções contra indivíduos e entidades responsáveis por "minarem ou ameaçarem" a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia.
As medidas preveem restrições a viagens e imobilização de bens e a proibição de disponibilizar fundos ou outros recursos económicos aos sancionados, que se aplicam a 177 pessoas e 48 entidades no total.
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