Numa intervenção por videoconferência durante o debate da 76.ª sessão da Assembleia Geral, Díaz-Canel criticou os Estados Unidos por utilizarem as sanções económicas como instrumento central de sua política externa para ameaçar e pressionar outros países.
"O Governo desse país ameaça, extorquia e pressiona Estados soberanos para que se manifestem e ajam contra aqueles que identifica como adversários", acusou o chefe de Estado cubano.
Díaz-Canal denunciou a esse respeito o embargo económico imposto há seis décadas a Havana, que se agravou no último ano e meio devido à pandemia de covid-19, considerou "insuficiente" a cooperação internacional face à atual crise sanitária e criticou a distribuição de vacinas a nível internacional.
No entanto, destacou o trabalho da comunidade científica cubana que, "no meio de enormes deficiências, criou três vacinas e duas outras candidatas contra o covid-19".
Díaz-Canel reiterou também a solidariedade de Cuba com os governos da Venezuela, Nicarágua e outros aliados internacionais.
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