Macau já testou mais de 577 mil pessoas em nova ronda de testes em massa

Macau já testou mais de 577 mil pessoas à covid-19 na nova ronda de testes em massa, iniciada na segunda-feira, após a deteção de um infetado, tendo apurado mais de 453 mil resultados, todos negativos, foi hoje anunciado.

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Lusa
06/10/2021 12:06 ‧ 06/10/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O território, com mais de 650 mil habitantes, está a realizar testes a toda a população pela terceira vez desde o início da pandemia, dias depois de concluída a segunda ronda, em 28 de setembro, então com resultados negativos.

Até às 15:00 de hoje (08:00 em Lisboa), "foram recolhidas 577.508 amostras, das quais 453.221 tiveram resultado negativo", informou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

A nova ronda, conduzida em 41 locais, deveria prolongar-se durante três dias, mas as autoridades esperam concluir ainda hoje a maioria dos testes, em 48 horas, permanecendo apenas seis postos abertos até às 21:00 de quinta-feira, disse o médico Tai Wai Hou, coordenador da vacinação no território, durante a conferência de imprensa diária sobre a situação da pandemia.

Na terça-feira, as autoridades sanitárias informaram que os casos de covid-19 que levaram à realização de novos testes à população, um trabalhador do interior da China e mais três casos conexos, tiveram origem no surto anterior, detetado em 24 de setembro, de acordo com a investigação epidemiológica.

O Governo de Macau decretou na terça-feira o encerramento de alguns espaços de diversão, incluindo cinemas e bares, para evitar um surto comunitário, estando as aulas igualmente suspensas.

As autoridades sanitárias também anunciaram novas exigências para quem entra no território.

A partir de 07 de outubro, as pessoas provenientes de países considerados de "alto risco", incluindo o Brasil, terão de apresentar três testes à covid-19, realizados nos sete dias anteriores ao embarque com destino ao território.

A medida aplica-se a "todos os indivíduos provenientes dos países de extremo alto risco", incluindo Bangladesh, Brasil, Camboja, Índia, Indonésia, Irão, Nepal, Paquistão, Filipinas, Rússia, África do Sul, Sri Lanka, Tanzânia e Turquia, informou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, em comunicado.

Os certificados dos três testes com resultado negativo, realizados nos sete dias anteriores à viagem, com 24 horas de intervalo, devem ser apresentados antes de embarcar com destino a Macau, devendo o último ter sido realizado até 48 horas antes do embarque, de acordo com a nota.

Além dos testes, os viajantes com mais de 12 anos devem ainda apresentar um certificado que ateste que completaram o esquema de vacinação contra a covid-19 pelo menos 14 dias antes, ou, em alternativa, um documento que certifique que não podem ser vacinados, emitido por "uma agência de testes reconhecida pela embaixada ou consulado da China" no local de partida.

Os viajantes provenientes de outros países devem apresentar o certificado negativo do teste de ácido nucleico realizado até 48 horas antes.

Macau contabilizou apenas 75 casos desde o início da pandemia, não tendo registado qualquer morte, mas mantém apesar disso fortes restrições fronteiriças, permitindo apenas a entrada a nacionais e residentes, sujeitos à realização de quarentenas obrigatórias à chegada ao território.

Esta é a terceira vez que Macau realiza testes em massa. Em agosto, após a deteção de quatro casos da variante Delta do novo coronavírus, todos na mesma família, o executivo do território também decretou o "estado de emergência imediata" e testou toda a população.

A covid-19 provocou pelo menos 4.805.049 mortes em todo o mundo, entre mais de 235,30 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Leia Também: AO MINUTO: 2.ª emergência com menos impacto; Reino Unido acusa França

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