Às 02h00 (19h00 de sábado em Lisboa), o Lionrock encontrava-se a cerca de 510 quilómetros a sudoeste de Macau, com ventos sustentados entre os 41 e os 62 quilómetros por hora (k/h), acompanhados de rajadas de cerca de 110 k/h, de acordo com os últimos dados publicados na página 'online' dos SMG.
"Com o afastamento do Lionrock de Macau, e devido ao enfraquecimento do efeito de confluência associada com a monção nordeste, o vento na região vai enfraquecer progressivamente", referiram, em comunicado.
Com a descida do sinal de alerta de tempestade tropical do n.º 8 para n.º 3, os transportes públicos vão ser gradualmente retomados e as pontes do território reabertas à circulação.
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.
As autoridades avisaram ainda para a possibilidade de um novo ciclone tropical se aproximar de Macau nos próximos dias: "espera-se que o ciclone tropical Kompasu localizado a leste das Filipinas, se aproxime do estreito de Luzon no início da próxima semana".
Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o último (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.
Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.
Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou dez mortos e 240 feridos.
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