"Desde 2019 (...), a Turquia realizou um certo número de progressos" nesses domínios, sublinhou a organização intergovernamental num relatório hoje publicado.
No entanto, "permanecem sérios problemas" relacionados com a situação de Ancara, afirmou em conferência de imprensa Marcus Pleyer, presidente do Grupo de Ação Financeira (Gafi), ao justificar a inclusão da Turquia na "lista cinzenta".
A inclusão na "lista cinzenta" do Gafi, que agrupa 39 membros, poderá ter consequências em termos de investimentos estrangeiros no país devido a uma degradação da sua imagem.
A Turquia, que atravessa uma grave crise expressa na desvalorização da sua moeda, arrisca a que a sua economia seja um pouco mais afetada por esta decisão.
No decurso da conferência de imprensa, Marcus Pleyer sublinhou os progressos que devem ser realizados pelo país no setor bancário, comércio de pedras preciosas e ainda no setor dos agentes imobiliários.
"O Governo turco comprometeu-se em prosseguir" os seus esforços, afirmou ainda Pleyer, que acrescentou: "Peço que transformem esses compromissos em ações".
Para além de Ancara, a Jordânia e o Mali também foram incluídos nesta lista da organização internacional.
Pelo contrário, o Botswana e as Maurícias foram retiradas, com o Gafi a congratular-se pelo "alto nível" das reformas empreendidas pelos dois Estados no combate ao branqueamento.
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