Os alertas incluem o esforço renovado para informar empresários, académicos e representantes do governo local e estadual sobre os riscos em aceitar investimento chinês ou conhecimento em indústrias-chave, indicaram fontes do National Counterintelligence and Security Center (Centro Nacional de Segurança e Contraespionagem).
Em concreto, de acordo com as fontes, são encorajados os esforços para controlar a propriedade intelectual e aplicar medidas de segurança.
Agências de segurança nacional sob a administração de Joe Biden estão a pressionar publicamente, de forma agressiva, a China, que alguns representantes consideram a maior ameaça estratégica para os Estados Unidos.
A administração do Presidente Biden tentou aliviar algumas tensões com Pequim, que datam do antecessor Donald Trump, e procura um caminho comum para o comércio e as alterações climáticas.
Pequim acusou reiteradamente Washington de fomentar o medo sobre as suas intenções e atacou os Estados Unidos pelas avaliações que faz da China, incluindo as alegações de que os líderes chineses ocultaram informação sensível sobre a pandemia da covid-19.
O Governo chinês fixou metas para criar tecnologias lucrativas em robótica e em outros domínios, num plano conhecido como "Made in China 2025".
Na quinta-feira, o diretor interino do National Counterintelligence and Security Center, Michael Orlando, disse aos jornalistas que os Estados Unidos "não podem perder" terreno para a China em áreas-chave como inteligência artificial, sistemas autónomos, computação quântica, semicondutores e biotecnologia.
O responsável pelas tecnologias emergentes e disruptivas no National Counterintelligence and Security Center, Edward You, destacou que as empresas chinesas têm investido na Europa e nos Estados Unidos em áreas como a biotecnologia e a famacêutica.
Segundo Edward You, a China tem a maior rede de acesso a dados médicos do mundo e um dia, com os seus avanços tecnológicos, poderá dominar na área da saúde e deixar os Estados Unidos totalmente dependentes.