Biden critica ações "coercivas" da China no Estreito de Taiwan

O presidente dos EUA, Joe Biden, criticou quarta-feira as ações "coercivas" da China no Estreito de Taiwan, numa mensagem dirigida à cimeira de países da região do Pacífico asiático em que participa o primeiro-ministro chinês.

Notícia

© SAUL LOEB/AFP via Getty Images

Lusa
28/10/2021 06:43 ‧ 28/10/2021 por Lusa

Mundo

EUA

Biden discursou através de uma mensagem gravada em vídeo e afirmou que os Estados Unidos estão "profundamente preocupados com as ações coercivas e agressivas da China no Estreito de Taiwan", que separa a China continental daquele território insular.

A tensão na região tem crescido com a multiplicação de incursões aéreas de aviões chineses nas proximidades de Taiwan, que Pequim considera como uma província que deve ser novamente anexada, recorrendo à força se tal for necessário".

Essas ações "ameaçam a paz e a estabilidade regionais", acrescentou o presidente dos EUA na cimeira que este ano se realiza de forma virtual, devido à pandemia de covid-19, e conta com a presença do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assim como do presidente russo, Vladimir Putin, e os líderes da Coreia do Sul e do Japão.

Na semana passada, Biden afirmou que os EUA estavam prontos para defender a ilha em caso de um ataque por parte da China e, na terça-feira, o secretário de Estado, Anthony Blinken, pediu a "participação significativa" de Taiwan nas instituições da ONU, dando origem a uma polémica com a China, que defende que o território não tem esse direito.

Biden visou ainda as ambições marítimas de Pequim, enfatizando que os EUA estão "totalmente comprometidos" com a defesa da "liberdade de navegação, das vias navegáveis abertas e da circulação comercial sem entraves, incluindo no mar da China meridional".

Leia Também: Joe Biden nomeia duas mulheres para liderarem regulador da Internet

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas