Biden discursou através de uma mensagem gravada em vídeo e afirmou que os Estados Unidos estão "profundamente preocupados com as ações coercivas e agressivas da China no Estreito de Taiwan", que separa a China continental daquele território insular.
A tensão na região tem crescido com a multiplicação de incursões aéreas de aviões chineses nas proximidades de Taiwan, que Pequim considera como uma província que deve ser novamente anexada, recorrendo à força se tal for necessário".
Essas ações "ameaçam a paz e a estabilidade regionais", acrescentou o presidente dos EUA na cimeira que este ano se realiza de forma virtual, devido à pandemia de covid-19, e conta com a presença do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assim como do presidente russo, Vladimir Putin, e os líderes da Coreia do Sul e do Japão.
Na semana passada, Biden afirmou que os EUA estavam prontos para defender a ilha em caso de um ataque por parte da China e, na terça-feira, o secretário de Estado, Anthony Blinken, pediu a "participação significativa" de Taiwan nas instituições da ONU, dando origem a uma polémica com a China, que defende que o território não tem esse direito.
Biden visou ainda as ambições marítimas de Pequim, enfatizando que os EUA estão "totalmente comprometidos" com a defesa da "liberdade de navegação, das vias navegáveis abertas e da circulação comercial sem entraves, incluindo no mar da China meridional".
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