De acordo com o balanço governamental morreram mais 1.159 pessoas, vítimas de SARS CoV-2, registando-se 40.096 novas infeções nas últimas 24 horas.
Face ao agravamento da situação sanitária, a cidade de Moscovo ordenou o encerramento de todos os restaurantes, escolas, salões de beleza, lojas de vestuário, ginásios e outros serviços considerados "não essenciais".
A medida vai manter-se em vigor, pelo menos, até ao próximo dia 07 de novembro.
Apenas os locais de venda de medicamentos, produtos alimentares e de primeira necessidade estão autorizados a manter-se em funcionamento, de acordo com as medidas anunciadas por Serguei Sobianine, presidente da autarquia de Moscovo, a cidade mais afetada pela pandemia de covid-19.
De acordo com o relato da France Presse, as ruas de Moscovo apresentavam-se "calmas" durante o início da manhã mas neste momento verificam-se congestionamentos de trânsito e uma utilização elevada da rede de metropolitano por parte dos cidadãos da capital.
A nova vaga está relacionada, segundo os especialistas, com a variante delta do novo coronavírus, mais contagiosa, assim como a falta de cuidados no uso da máscara de proteção facial e de medidas de distanciamento social, nomeadamente nos transportes públicos e nos estabelecimentos comerciais.
Por outro lado, o agravamento da situação também se fica a dever aos baixos números da taxa de vacinação entre a população russa.
Na semana passada, o presidente Vladimir Putin decretou um período de férias - a nível nacional - entre os dias 30 de outubro e 07 de novembro como medida para contrariar a mobilidade numa tentativa de travar a gravidade da situação sanitária.
Mesmo assim, não se trata de um confinamento obrigatório e muitas pessoas estão a aproveitar este período para se deslocarem para o estrangeiro ou para viajarem internamente.
O autarca de Sotchi, estação balnear no Mar Negro, espera a chegada de 100 mil visitantes.
Os portais das agências de viagens registam um aumento da venda de bilhetes de avião para a Turquia e para o Egito.
Na quarta-feira, o Kremlin expressou preocupação sobre as "consequências epidemiológicas" mas afirmou que as viagens "não estão proibidas".
Outro destino popular que deve registar um aumento do número de de turistas é a Crimeia que não implementou as restrições 30 de outubro a 07 de novembro.
São Petersburgo, a segunda cidade do país decidiu encerrar a maior parte dos locais públicos e proibiu os eventos culturais e desportivos.
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.969.926 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.
No total, 244.943.060 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
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