Fontes da União Europeia, citadas pela agência de notícias espanhola EFE, afirmaram que, na primeira sessão de trabalho da cimeira, Charles Michel salientou que a pandemia mostrou "os pontos fracos e fortes" da cooperação internacional.
Salientou que a produção de vacinas em menos de um ano é "um sucesso retumbante", mas alertou para "desafios e fragilidades" tais como o aumento dos preços da energia, ruturas nas cadeias de valor e lacunas na vacinação.
"No G20, insisti em aumentar a cooperação internacional em matéria de energia, cadeias de valor e saúde. Precisamos de expandir a partilha e produção de vacinas em países vulneráveis, em particular contra a covid-19. Um tratado sobre pandemias permitirá uma melhor prevenção, preparação e resposta global", escreveu Michel na rede social Twitter.
Segundo as mesmas fontes, o presidente do Conselho Europeu disse na reunião que existe "uma obrigação moral" de partilhar vacinas, mas também "um interesse económico coletivo".
Nesse sentido, instou em transformar os compromissos económicos em doses entregues, em particular através do mecanismo Covax, mas também apelou ao desenvolvimento da capacidade e produção farmacêutica em África, embora tenha recordado que já estão em curso projetos "concretos" no Ruanda, Senegal e África do Sul.
Apelou também a que os países se preparem para futuras pandemias e observou que o tratado pandémico, "amplamente apoiado", permitiria uma "cooperação internacional reforçada".
Mencionou, em particular, uma melhor partilha de informação, uma melhor deteção de pandemias e "um quadro para encontrar as soluções certas".
Sobre a economia, disse que os esforços para ajudar os países em dificuldade deveriam continuar, e apelou a uma ação "mais decisiva e mais rápida" e que se continuasse a trabalhar no tratamento da dívida.
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