Anteriormente, 10 militares do Azerbaijão ficaram feridos nos combates, os mais violentos depois do fim da guerra entre Erevan e Baku no ano passado, de acordo com uma fonte citada pela AFP.
A Arménia informou que um soldado do Exército de Erevan morreu, 24 estão desaparecidos e 13 foram feitos prisioneiros.
A escalada das tensões na zona de fronteira acentuou-se nas últimas semanas tendo os combates eclodido na terça-feira entre soldados dos dois países do Cáucaso que pretendem o controlo da região montanhosa do Nagorno-Karabakh.
Na terça-feira, Erevan tinha anunciado o fim de uma trégua sob os auspícios de Moscovo.
As duas partes rejeitam responsabilidades nos confrontos das últimas horas e que demonstram um equilíbrio precário entre os dois países.
Os últimos combates registaram-se apesar da presença na região dos soldados russos, com a missão de "manter a paz", e que foram destacados para a zona em novembro de 2020, no quadro do cessar-fogo negociado pelo chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin.
Os confrontos das últimas 24 horas foram os mais intensos depois do fim do conflito do ano passado e que fez 6.500 mortos e a perda de território por parte da Arménia.
Povoada maioritariamente por arménios, a região montanhosa do Nagorno-Karabakh é disputada por Erevan e Bakun após a desintegração da União Soviética.
A guerra entre a Arménia e o Azerbaijão fez mais de 30 mil mortos nos anos 1990 e centenas de milhares de refugiados.
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