A explosão ocorreu a oeste da capital afegã, no bairro de Dasht-e-Barchi (onde reside grande parte da minoria xiita Hazara), acrescentou a fonte, citada pela agência noticiosa France-Presse (AFP), que pediu anonimato.
Em menos de uma semana é a segunda vez que este bairro é alvo de um atentado à bomba, depois de, sábado passado, um jornalista ter sido morto e quatro pessoas ficarem feridas numa explosão semelhante.
O movimento Estado Islâmico - Khorasan (EI-K), um braço local do grupo 'jihadista', reivindicou, entretanto, o ataque.
"Segundo as primeiras informações, a bomba estava no 'minibus'. Demos início a uma investigação", acrescentou a fonte.
"Ouvi uma grande explosão e, quando olhei em volta, um 'minibus' e um táxi estavam a arder. Também vi ambulâncias a chegar ao local para levar os feridos e mortos para o hospital", disse um funcionário da AFP em Cabul, que testemunhou a explosão.
Numa declaração divulgada na página do movimento na rede social Telegram, o IS-K reivindicou ter levado a cabo dois atentados separados, que "deixaram mais de 20 mortos e feridos nas fileiras dos hereges", tal como o grupo considera os xiitas.
O balanço é provisório e não há indicações de que possa ter ocorrido uma segunda explosão.
Desde que assumiu o poder em Cabul, a 15 de agosto, o regime talibã, que priorizou o regresso à segurança do país após décadas de guerra, está a enfrentar uma onda de atentados perpetrados por jihadistas do EI.
Nas últimas semanas, o IS-K, rival e principal opositor do movimento islâmico dominante, tem tido como alvos tanto os talibãs como a minoria xiita afegã.
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