Rússia regista 36.970 novas infeções e 1.252 mortes em 24 horas

A Rússia registou hoje 36.970 novas infeções nas últimas 24 horas, abaixo dos 37.000 casos pela primeira vez em quatro dias, e registou 1.252 mortes, duas a menos em relação ao sábado, segundo as autoridades russas.

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Lusa
21/11/2021 10:57 ‧ 21/11/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

A última vez que a Rússia registou números inferiores à barreira de 37.000 casos foi em 17 de novembro. No sábado, foram registadas 1.254 mortes, repetindo o mesmo número de óbitos de sexta-feira, quando foi batido o recorde de mortes desde o início da pandemia no país.

A maioria das novas infeções nas últimas 24 horas foi registada em Moscovo (3.438), em São Petersburgo (2.496) e nos arredores de Moscovo (1.909).

Dessa forma, desde o início da pandemia, a Rússia já totalizou 9.331.158 casos do novo coronavírus nas suas 85 regiões. A Rússia é o quinto país do mundo depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido em número de infeções documentadas.

Desde o início da pandemia na Rússia, 264.095 pessoas morreram devido à covid-19, embora as estatísticas oficiais indiquem que o excesso de mortes neste mesmo período no país quase duplica este número.

Em Moscovo, 97 pessoas morreram nas últimas 24 horas, em São Petersburgo 74 e na região de Krasnodar 69.

As autoridades russas atribuem o forte aumento de novas infeções e mortes à agressividade da variante Delta, ao não cumprimento estrito das normas sanitárias por muitos russos e, sobretudo, à baixa taxa de vacinação do país.

Segundo dados oficiais da última sexta-feira, apenas 58.713.240 cidadãos russos receberam as duas doses da vacina, o que coloca a imunidade de grupo em apenas 50,2% dos 80% a que as autoridades pretendem chegar.

A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Leia Também: AO MINUTO: Madeira com centros abertos; Brasil? 300 milhões de doses

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