O Mercado de Natal na Alexanderplatz é um dos mais movimentados de Berlim. Os vendedores comercializam artesanato tradicional, produtos de Natal e comida típica alemã, em mais de 100 barracas típicas alemãs.
Em Estados como a Bavária e Saxónia, os mercados de Natal foram proibidos e introduzidas restrições num esforço para controlar a propagação de infeções. Porém, este mercado no centro de Berlim recebeu 'luz verde' para funcionar, ainda que seja exclusivo a pessoas vacinadas. Além disso, o uso de máscara é obrigatório em todo o recinto do mercado.
A Alemanha somou, esta terça-feira, mais 45.326 casos de Covid-19 e 309 mortos registando uma subida diária de casos que preocupa muito o governo.
Tendo em conta esta subida de contágios, Angela Merkel e os líderes dos Estados alemães decidiram proibir as pessoas não vacinadas de aceder a locais públicos assim que o número de hospitalizações por Covid-19 ultrapassar os três doentes por 100.000 habitantes, que é o caso em 12 dos 16 Estados alemães neste momento.
Os responsáveis decidiram ainda um regresso ao teletrabalho sempre que possível, bem como tornar obrigatória a apresentação do certificado Covid para entrar nos transportes públicos e nos locais de trabalho e em eventos no geral.
Para proteger os mais vulneráveis, foi ainda anunciada a criação de medidas para permitir a vacinação de todos os funcionários de lares de idosos e de hospitais.
Na Alemanha, apenas 67,9% da população está totalmente vacinada, de acordo com os últimos dados oficiais, o que contrasta negativamente com países como Portugal que regista 86% de população vacinada no último relatório de vacinação divulgado pela DGS.
A abertura de um mercado na região de Berlim é apenas possível porque nesta região o número de infeções o permite. No entanto, à entrada, os certificados de vacinação são verificados e o uso de máscara nunca pode ser esquecido em toda e qualquer atração do mercado como a roda gigante ou o carrossel.
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