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Militares alemães aceitam que vacina contra coronavírus seja obrigatória

Os militares alemães aceitaram a obrigatoriedade de se vacinarem contra a covid-19, num momento em que na Alemanha se regista um aumento muito significativo das infeções pelo novo coronavírus, confirmou hoje o Ministério da Defesa.

Militares alemães aceitam que vacina contra coronavírus seja obrigatória
Notícias ao Minuto

13:46 - 23/11/21 por Lusa

Mundo Covid-19

O ministério corroborou um relato no blogue militar alemão Augen Geradeaus de que os representantes dos militares concordaram, na segunda-feira, em adicionar a vacina anti-covid à lista de vacinas que os soldados e pessoal civil que trabalha em instalações militares devem receber.

A medida ainda precisa de ser formalmente adicionada aos regulamentos militares, disse o ministério em comunicado.

As autoridades alemãs registavam na segunda-feira 1.215 casos ativos de covid-19 no seio das forças armadas e do pessoal civil do Ministério da Defesa.

O número nacional de casos confirmados aumentou em 45.326 nas últimas 24 horas, informou hoje a agência de controlo de doenças da Alemanha, dando conta de mais 309 mortes por covid-19, elevando o número total no país desde o início da pandemia para 99.433.

Cerca de 68% da população alemã, de 83 milhões de habitantes, está totalmente vacinada, valor abaixo do limiar mínimo de 75% que o Governo germânico pretende alcançar.

Nos últimos dias, alguns estados federados alemães (Länder) endureceram as restrições para as pessoas não vacinadas, bem como têm intensificado os apelos à vacinação.

"No final deste inverno praticamente todos na Alemanha (...) estarão vacinados, recuperados ou mortos", disse, na segunda-feira, o ministro da Saúde, Jens Spahn.

A covid-19 já provocou pelo menos 5.156.563 mortes em todo o mundo, entre mais de 257,51 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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