O país asiático quer limitar os riscos de contaminação, com uma política de "zero casos", quando faltam nove semanas para o início dos Jogos Olímpicos.
Isto resulta numa limitação drástica nas entradas na China, em quarentenas obrigatórias, confinamentos e testes massivos quando se diagnosticam novos casos.
As viagens também são rigorosamente controladas por meio de aplicações móveis, o que permite que os casos de contacto sejam identificados rapidamente.
Três amigos, que viajaram juntos para Xangai na semana passada, testaram positivo para a covid-19, disseram as autoridades locais na quinta-feira.
Todos estavam já vacinados contra o coronavírus.
Para evitar a transmissão do vírus para outras regiões, mais de 500 voos foram cancelados hoje a partir dos dois aeroportos da cidade, de acordo com portal especializado VariFlight.
O município de Xangai também suspendeu todas as viagens de grupos de turistas para a cidade vizinha de Suzhou, para onde as três pessoas viajaram.
Suzhou, com uma população de cerca de 13 milhões, é conhecida pelos seus canais e jardins imperiais, mas encerrou os seus pontos turísticos e exige agora um teste negativo para quem deseja ir para outra localidade.
Um campus universitário foi colocado em quarentena também em Hangzhou,
no leste da China, após ter identificado um caso de contacto entre os funcionários, informou a imprensa estatal.
A China diagnosticou na sexta-feira quatro novos casos locais de covid-19.
As Olimpíadas de Inverno de Pequim vão decorrer numa "bolha", que vai separar os atletas do resto da população.
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