A decisão de hoje alinha o Reino Unido com os Estados Unidos, a Organização de Estados Americanos (OEA) e a União Europeia (UE), que já abrangem na designação o grupo na totalidade, incluindo a ala política.
Até agora, apenas o Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas, era considerado uma organização terrorista pelas autoridades britânicas.
A Autoridade Palestiniana, liderada pelo presidente Mahmud Abbas, da Fatah, governa zonas limitadas da Cisjordânia, mas não tem controlo sobre Gaza, onde o Hamas ocupou o poder em 2007, iniciando uma cisão entre fações palestinianas que dura até hoje.
A Faixa de Gaza é um enclave que está sob um bloqueio israelita há quase 15 anos e onde vivem cerca de dois milhões de habitantes, metade dos quais abaixo do limiar da pobreza.
O Hamas bombardeia regularmente com 'rockets' o território israelita e reivindica que "a resistência à ocupação, por todos os meios disponíveis, incluindo a luta armada, é um direito garantido pelo direito internacional aos povos ocupados".
Em agosto, o Hamas destacou-se ao felicitar, ao contrário da comunidade internacional, os talibãs por terem recuperado o controlo do Afeganistão, o que qualificou como uma "vitória" contra os Estados Unidos após duas décadas de guerra.
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