Guiné-Bissau quer que UE aceite o seu certificado digital de vacinação

A alta comissária para a covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo, pediu hoje à União Europeia para aceitar o certificado digital de vacinação guineense, durante um encontro com a diretora-geral do Serviço Europeu Ação Externa, a embaixadora Rita Laranjinha.

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Lusa
27/11/2021 14:19 ‧ 27/11/2021 por Lusa

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"Um dos pontos importante da nossa discussão foi a aceitação do certificado digital de vacinação no espaço da União Europeia. A Guiné-Bissau quer que o seu certificado digital de vacinação possa atravessar fronteiras", afirmou aos jornalistas Magda Robalo.

"Estivemos a discutir essa questão e vamos trabalhar no sentido de conseguir isso", acrescentou.

A Guiné-Bissau iniciou este mês a emissão de certificados digitais de vacinação para integrar o país na mobilidade facilitada pela vacina.

Os certificados digitais de vacinação da Guiné-Bissau são emitidos presencialmente para evitar falsificações e cumprem as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluem um código QR e estão em três línguas internacionais - português, inglês e francês.

"Também falamos no impacto económico da covid-19 no tecido social, no setor privado, no setor informal na Guiné-Bissau e, naturalmente, as áreas de cooperação com a União Europeia têm de ter em conta esses aspetos", afirmou Magda Robalo.

A diretora-geral do Serviço Europeu de Ação Externa terminou hoje uma visita à Guiné-Bissau, durante a qual esteve reunida com as autoridades do país e participou na 14.ª reunião dos ordenadores nacionais para discutir o futuro da cooperação entre a União Europeia (UE) e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste.

Magda Robalo destacou que a União Europeia tem sido um parceiro importantíssimo no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau.

A embaixadora Rita Laranjinha disse que tem havido um "trabalho permanente de coordenação e de articulação no que diz respeito aos apoios que têm sido dados à Guiné-Bissau".

"Fizemos um ponto da situação sobre a cooperação que tem sido realizada, falamos dos desafios que ainda se colocam, incluindo o impacto económico e social" e "como poderemos aperfeiçoar e entrar em novas áreas de cooperação", salientou a diretora-geral do Serviço Europeu Ação Externa.

Na Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, a pandemia já provocou 146 mortos. O país regista um total acumulado de 6.439 casos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Omicron investigada em Lisboa; África do Sul "castigada"

 

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