A maioria destas restrições tinha sido afastada em novembro, pelas autoridades sul-coreanas, devido a um recuo da epidemia, na sequência do êxito da campanha de vacinação no país, onde cerca de 80% da população recebeu duas doses da vacina contra a covid-19.
No entanto, o número de casos triplicou em um mês, com um novo máximo de 7.850 infeções na quarta-feira, e as autoridades sul-coreanas avançaram já que esperam até 20 mil casos diários em janeiro.
"Só conseguiremos ultrapassar este momento crítico se travarmos rapidamente a progressão de casos com fortes medidas de distanciamento social", afirmou o primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum.
As novas regras, que entram em vigor no sábado durante pelo menos duas semanas, vão obrigar cafés, restaurantes e discotecas a fechar as portas às 21:00, enquanto cinemas, salas de espetáculos e outros locais públicos terão de encerrar às 22:00.
A Coreia do Sul registou 4.500 mortos e cerca de 544 mil casos desde o início da pandemia.
A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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