A "vantagem de crescimento substancial" da Ómicron sobre a variante Delta significa que é provável que em breve supere a Delta como a forma dominante do vírus em países onde se espalha localmente, de acordo com a agência de saúde da ONU.
A OMS observou que o Ómicron está a espalhar-se rapidamente, mesmo em países com altas taxas de vacinação ou onde uma proporção significativa da população se recuperou dos níveis de imunidade populacional.
Ainda não está claro se o rápido crescimento de casos de Ómicron é porque a variante contorna a imunidade existente, se é inerentemente mais transmissível do que as variantes anteriores, ou se é uma combinação de ambas, disse a OMS.
Outras questões importantes sobre o Ómicron permanecem sem resposta, incluindo a eficácia de cada uma das vacinas Covi-19 existentes assim como a gravidade da doença nos pacientes contaminados.
A OMS rotulou o Ómicron de uma variante de preocupação pela primeira vez em 26 de novembro.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.753 pessoas e foram contabilizados 1.220.836 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Leia Também: OMS aprova uso de emergência de vacina CovovaxTM