"São mais de 50 casas que ficaram total e parcialmente destruídas, deixando famílias ao relento", disse Vernito Gonga, chefe do departamento técnico do INGD em Manica, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Sem especificar o número, a fonte avançou que as chuvas e ventos fortes destruíram também salas de aulas e algumas infraestruturas sociais e económicas, referindo que se está a "trabalhar para minimizar o sofrimento das famílias afetadas".
"Identificámos as famílias e estão a receber o nosso apoio em bens alimentares e 'kits' de higiene. Também entregámos tendas para alojar algumas famílias que ficaram sem abrigo", referiu Gonga.
De acordo com a fonte, face à época chuvosa, foram posicionadas embarcações para trabalhos de busca e salvamento na província, além de terem sido reativados comités locais de emergência que têm estado a sensibilizar a população para tomada de medidas de precaução.
A costa moçambicana poderá ser atingida por um número acima da média de ciclones na época chuvosa, que começou em novembro e vai até abril, referiu um sumário da Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, sigla inglesa), consultado a 01 de dezembro pela Lusa.
Um total de 96 pessoas morreram devido aos ciclones e outros desastres naturais em Moçambique na última época chuvosa, segundo dados oficiais.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois dos maiores ciclones (Idai e Kenneth) de sempre a atingir o país.
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