O presidente do Partido Popular Europeu (PPE, com 177 eurodeputados incluindo os do PSD e do CDS), Manfred Weber, destacou, em comunicado, estar "extremamente triste e chocado com a morte do presidente David Sassoli".
"Era um verdadeiro europeu e um embaixador apaixonado de uma Europa mais unida e social", acrescentou o líder do PPE.
Por seu lado, Iratxe García, presidente do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D, que inclui os eleitos pelo PS) e ao qual David Sassoli pertencia, referiu, na sua conta na rede social Twitter, que irá "sentir muito a falta" do seu "amigo e colega".
Stéphane Sejourné, que lidera os liberais do terceiro maior grupo do PE -- Renovar a Europa -- com 100 eurodeputados, salientou estar "profundamente triste" com a morte de Sassoli, "um presidente comprometido" e ainda "um homem de convicções".
"Descansa em paz, querido David, sentiremos terrivelmente a tua falta", escreveu a copresidente dos Verdes (72 eurodeputados, incluindo o independente Francisco Guerreiro), Ska Keller no Twitter.
O líder do grupo Identidade e Democracia (70 parlamentares), Marco Zanni, transmitiu os seus "mais sentidos pêsames" pelo óbito.
O copresidente do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (64 membros do PE), Rafaelle Fito, referiu, em comunicado, lamentar a morte do seu compatriota, "um homem e político de grande profundidade", com quem manteve "uma relação de grande confiança no trabalho" apesar das diferenças ideológicas.
A copresidente do grupo A Esquerda (39 eurodeputados incluído os eleitos pelo PCP e Bloco de Esquerda), Manon Aubry, referiu, por sua vez, que Sassoli foi um presidente do PE "muito atento" e que "manteve sempre um diálogo construtivo" com o seu grupo político.
Sassoli morreu hoje aos 65 anos num hospital em Itália, sendo o primeiro presidente do PE a morrer em exercício de funções nas quais estava prestes a ser substituído, no cumprimento de um acordo de partilha do mandato de cinco anos.
David Sassoli contraiu uma pneumonia em setembro de 2021, que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo, França, e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do parlamento, regressando no final do ano.
Na próxima semana, na primeira sessão plenária do ano, o Parlamento Europeu deverá eleger um presidente da assembleia, algo que já estava previsto a meio da atual legislatura, e não relacionado com o estado de saúde de Sassoli.
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