Os iemenitas Mouaz Hamza al-Alaoui, Souheil al-Charabi e Omar al-Rammah, o somali Guled Hassan Duran e o queniano Mohammed Abdul Malik Bajabu receberam ordem de saída no final de 2021, de acordo com novos documentos divulgados esta semana pela comissão de revisão de Guantánamo.
A luz verde para a sua libertação eleva para 18 o número de detidos que devem ser libertados se os Estados Unidos encontrarem para eles um local de acolhimento.
Este requisito pode atrasar a sua saída de Guantánamo, já que Washington não repatria os ex-prisioneiros para o Iémen, país que atravessa uma violenta guerra civil, nem para a Somália, outro país em crise.
Especialistas independentes contratados pelas Nações Unidas deram instruções, esta semana, aos Estados Unidos para que encerrem a prisão militar em Guantánamo, alegando que se trata de um local de "incessantes violações dos direitos humanos".
Localizada numa base naval norte-americana no leste de Cuba, a prisão de Guantánamo foi inaugurada em 2002 por ordem do então Presidente norte-americano George W. Bush (2001-2009), em resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e ainda hoje abriga 39 detidos.
Esta semana, o Pentágono admitiu ainda que há 10 reclusos com processos perante comissões militares dos EUA - com acusações pendentes ou a meio de processos ou prestes a serem julgados - enquanto dois já foram julgados perante comissões militares.
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