"Mensagens provocadoras foram publicadas nos 'sites (governamentais ucranianos), mas o conteúdo das páginas não foi modificado nem se verificaram alterações de dados pessoais, de acordo com as informações disponíveis", indicaram os Serviços de Segurança Ucranianos (SBU), num comunicado.
"Uma parte significativa dos meios ('sites') governamentais que foram afetados já foi restabelecida e a parte restante vai ficar acessível em breve", referiu a mesma fonte.
De acordo com os mesmos responsáveis, as autoridades suspenderam os serviços disponíveis em outros portais do Governo para se "evitar a propagação de ataques (informáticos)" e para que seja "localizado o problema".
A Ucrânia denunciou hoje um ciberataque em grande escala contra vários 'sites' governamentais, incluindo a página na Internet do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ocorrido na última madrugada.
A União Europeia (UE) já condenou o ciberataque e afirmou que o bloco comunitário vai "mobilizar todos os recursos" para ajudar Kiev perante um ataque que já era temido.
"Infelizmente, já esperávamos que isto pudesse acontecer. Evidentemente, não podemos apontar o dedo a ninguém, pois não temos provas, mas podemos imaginar" quem está por detrás do ciberataque, disse o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, à entrada para uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da EU em Brest, França, marcada, entre outros assuntos, pelas tensões a leste, entre Ucrânia e Rússia.
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