Os dados foram anunciados pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que instou a população a "vacinar-se e participar no plano nacional de reforço" da imunização contra a covid-19.
"A Venezuela registou hoje o maior número de casos (2.090) e incidência (34%) desde que o primeiro caso da covid-19 foi registado no país", anunciou Delcy Rodríguez na sua conta na rede social Twitter.
Na mesma mensagem, a governante pede "máxima sensibilização e prevenção", apelando à população a "reforçar os cuidados pessoais para evitar a propagação" da variante Ómicron.
"O nosso país demonstrou que, com disciplina e consciência, todos podemos cuidar-nos e aliviar os efeitos da pandemia da covid-19", sublinhou Delcy Rodríguez, sem precisar se foram registados novos óbitos nas últimas 24 horas.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 458.631 casos de covid-19. Há ainda 5.383 mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo, por causa da covid-19, aplicando um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.
Nos meses de novembro e dezembro, a quarentena foi declarada flexível, devido à realização de eleições municipais e regionais, e também devido à época natalícia.
Em 03 de janeiro, a Venezuela iniciou a aplicação da vacinação de reforço, ou terceira dose, das vacinas russa Sputnik V e da chinesa Sinopharm, dando prioridade aos profissionais da saúde.
A partir de fevereiro, os venezuelanos com mais de 18 anos de idade poderão apresentar-se nos centros de vacinação para que lhes seja aplicada a vacina de reforço, caso tenham recebido a segunda dose há seis meses.
A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.380 pessoas e foram contabilizados 1.950.620 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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