O grupo terá sido contratado a partir da África do Sul, onde reside, para raptar o homem, que se dedica à produção de gado e de cana-de-açúcar, disse Henrique Mendes, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), na província de Maputo, durante uma conferência de imprensa.
"O Sernic tomou conhecimento desta pretensão através de fontes de informação. Fez seguimento a partir da fronteira, por onde entraram, e fez-se monitoria até ao distrito da Manhiça", referiu o porta-voz.
Segundo as autoridades, decorrem trabalhos para a localização do mandante e de outras duas pessoas foragidas e que estão também envolvidas no crime.
Após um período de relativa acalmia, as cidades moçambicanas, principalmente a capital do país, voltaram a ser atingidas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente empresários ou seus familiares.
A corporação evitou, em 2021, três tentativas de rapto que tinham como mentores reclusos, deteve 13 suspeitos e apreendeu três armas de fogo que eram usadas para intimidar as vítimas, na sua maioria empresários, segundo dados avançados pela Ministra do Interior.
Em novembro de 2021, a Polícia da República de Moçambique lançou a formação de uma força mista para responder a este tipo de crime, um grupo de oficiais que vão ser capacitados por especialistas ruandeses até abril de 2022.
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