Macron voltou a discutir desescalada do conflito com Putin e Zelensky

O Presidente francês Emmanuel Macron manteve hoje novas conversas telefónicas, em separado, com os homólogos da Rússia e Ucrânia, onde foram exploradas as possibilidades de ser seguida a via diplomática para a desescalada da crise ucraniana.

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Lusa
03/02/2022 22:15 ‧ 03/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

Macron, que tem mantido conversas com os dois chefes de Estado nas últimas semanas, conversou aproximadamente durante 45 minutos com Vladimir Putin e cerca de uma hora com Volodymyr Zelensky.

O Presidente francês promoveu iniciativas para "manter o diálogo e para identificar elementos que possam levar à desescalada" do conflito, segundo fontes do Eliseu (Presidência francesa).

As conversas telefónicas de hoje centraram-se em como capitalizar os recentes avanços do chamado Formato Normandia (composto pela França, Alemanha, Ucrânia e Rússia), para alcançar uma solução para o conflito na região ucraniana de Donbass.

Outro ponto abordado foi o lançamento de uma discussão para alcançar "um equilíbrio estratégico na Europa" que permita a redução de riscos e que garanta a segurança do continente, acrescentaram as mesmas fontes.

Ainda não há certezas sobre uma possível visita de Macron a Moscovo ou Kiev, algo que tem vindo a ser especulado nos círculos diplomáticos.

O Presidente francês já tinha falado com o homólogo polaco, Andrzej Duda, como parte de uma tentativa para chegar a um acordo entre os parceiros europeus.

Macron e Duda enfatizaram a sua determinação em salvaguardar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia.

Os Estados Unidos alertaram hoje que o governo russo terá desenvolvido um plano para encenar um falso ataque dos ucranianos contra o seu território, que resultaria num pretexto para a ação militar da Rússia contra a Ucrânia.

O Ocidente acusa a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira com a Ucrânia para invadir novamente o país, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.

Moscovo nega essa intenção, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca será membro da NATO.

Leia Também: Ucrânia: Putin e Macron discutiram "garantias de segurança" de Moscovo

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