Zandile Mafe, o homem acusado de incendiar o parlamento sul-africano no passado dia 2 de janeiro, vai continuar detido preventivamente, depois do tribunal ter negado a possibilidade de ser paga uma caução.
O tribunal afirmou que Mafe deve continuar preso, pois apresenta um risco à saúde pública, segundo conta a Reuters. O homem está acusado de terrorismo, roubo, fogo posto, entre outros crimes graves.
O Ministério Público sul-africano considera que há provas suficientes para condenar Zandile Mafe. O advogado do acusado, por outro lado, diz que a detenção de Mafe - que disse ser inocente - torna-o num bode expiatório para os falhanços do governo.
No dia 2 de janeiro, um incêndio que durou dias destruiu completamente a câmara baixa da Assembleia Nacional da África do Sul, na Cidade do Cabo. As autoridades governamentais disseram que o incêndio foi um ataque à democracia da África do Sul.
Zandile Christmas Mafe, de 49 anos, foi detido pela polícia, que também o acusou de ter na sua posse um instrumento explosivo.
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