Ucrânia. Johnson e Macron consideram prioritária uma solução diplomática
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o Presidente da França, Emmanuel Macron, concordaram hoje que "a prioridade deve continuar a ser" "uma solução diplomática para as tensões" geradas por uma possível invasão russa da Ucrânia.
© Lusa
Mundo Ucrânia/Rússia
Um porta-voz do Governo de Londres informou que os dois líderes conversaram esta manhã sobre as últimas medidas que tomaram para lidar com a situação na Europa Oriental, incluindo a viagem de Johnson a Kiev, na terça-feira.
O chefe do executivo britânico e o Presidente francês afirmaram que a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte, do inglês North Atlantic Treaty Organization], à qual pertencem os respetivos países, deve "manter-se unida face a uma agressão russa" e concordaram em continuar a trabalhar para desenvolver um pacote de sanções a aplicar caso a Rússia invada a Ucrânia, disse a fonte.
Num outro momento da conversa, os dois líderes prometeram continuar a colaborar "no desafio comum da imigração ilegal através do Canal da Mancha" e para deter os traficantes de seres humanos.
Um esquadrão de caças russos Su-25CM aterrou hoje na Bielorrússia, onde participará nas manobras militares conjuntas "Determinação Aliada-2022", que despertaram suspeitas da NATO no contexto da atual tensão militar com a Ucrânia.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, denunciou na quinta-feira que a Rússia intensificou a tensão ao enviar 5.000 soldados russos para a fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia e que planeia aumentar esse número para 30.000.
Os EUA anunciaram na quarta-feira o envio de 3.000 soldados para países aliados da Europa Oriental, que fazem fronteira com a Ucrânia, embora tenham esclarecido que já não consideram a invasão russa "iminente".
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