Mike e Jeanine Harvey, naturais do estado norte-americano do Ohio, recorreram, há três décadas, a uma clínica de fertilidade para conseguirem engravidar. Em 1992, nasceu Jessica, a filha do casal que, no trigésimo aniversário, foi surpreendida pelos pais com uma viagem para que conhecesse as suas raízes italianas, herdadas da parte do progenitor.
Só que, ao comprarem um teste de ADN como prenda de Natal para a jovem - e antes do passeio em família -, a surpresa foi outra: Jessica não tinha qualquer ligação a Itália. Ou seja, não era filha biológica do homem a quem sempre chamou pai.
Após a descoberta, Mike e Jeanine decidiram processar a clínica a que recorreram. "O resultado do teste chega e eu vi irlandês, galês, alemão... Onde está o italiano? Siciliano? Nada", foram as palavras de choque de Jeanine, ao canal norte-americano CBS.
Novos testes confirmaram a suspeita. Havia 0% de hipóteses de que Jessica fosse filha biológica de Mike - e tinham passado quase três décadas para que tal fosse descoberto (e por mero acaso).
Durante o processo, calcula-se que a clínica tenha trocado o esperma a inseminar em Jeanine. Em vez do pertencente ao marido, a mulher ficou grávida de um estranho.
Entretanto, e devido ao processo movido pelo casal, o verdadeiro pai biológico de Jessica já foi descoberto. Trata-se de um homem que estava a fazer um tratamento de fertilidade na mesma clínica e no mesmo dia que o casal Harvey.
A jovem e o progenitor já falaram, com o homem a ter-se mostrado muito feliz por, afinal de contas, ter mesmo conseguido ser pai. Mesmo em condições que não foram as ideais.
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