"Quero que todos os membros da comunidade LGBTQI+, especialmente as crianças que serão afetadas por essa lei odiosa, saibam que são amados e aceites como são", disse Joe Biden.
Numa mensagem publicada na terça-feira na rede social Twitter, o chefe de Estado norte-americano prometeu também que o governo "continuará a lutar pelas proteções e segurança" da comunidade LGBTQI+.
O projeto de lei é conhecido como "Don't say gay" ("Não diga gay"), porque poderá proibir discussões sobre identidade de género e orientação sexual nas escolas primárias da Florida, no sudeste do país.
A iniciativa, promovida por republicanos, que consideram os temas de orientação sexual inadequados "à idade ou ao desenvolvimento dos alunos" e criticada pela comunidade LGBTQI+, foi aprovada na terça-feira pela Comissão de Educação do Senado da Florida.
Se o projeto for aprovado, os pais poderão iniciar ações judiciais contra distritos escolares onde professores falem sobre identidade de género e orientação sexual e pedir indemnização por alegados danos.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou na terça-feira, na conferência de imprensa diária, que a iniciativa é "uma legislação desenhada tendo como alvo de ataque as crianças" da comunidade LGBTQI+.
Psaki defendeu que este não se trata de um evento isolado: "Em todo o país estamos a ver os republicanos a regular o que os alunos podem ler, aprender e, ainda mais preocupante, o que podem ser".
O projeto conta com o apoio do governador da Florida, o republicano Ron DeSantis, que na segunda-feira disse ser "totalmente inadequado" que os professores conversem com os alunos sobre identidade de género e orientação sexual.
"As escolas devem ensinar as crianças a ler e escrever", disse o político.
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