"A situação de segurança já era preocupante, tendo-se deteriorado ainda mais nos últimos dias", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Wopke Hoekstra, em comunicado de imprensa, citado pela France Press.
Wopke Hoekstra revela, no comunicado, que depois de falar com os aliados, os Países Baixos decidiram pedir a todos os "holandeses que deixem a Ucrânia",.
A maioria dos funcionários da embaixada holandesa também deixará a Ucrânia, disse o ministério, ficando uma ocupação mínima.
"O conselho de viagem para a Ucrânia mudou para vermelho hoje: significa que é muito perigoso viajar no país", alerta ainda o ministério neerlandês.
Todas as viagens são desencorajadas e os neerlandeses são aconselhados a sair enquanto os voos comerciais ainda estão disponíveis.
Os cidadãos neerlandeses que ainda se encontram na Ucrânia são convidados a registar-se no serviço de informação dos Negócios Estrangeiros.
A Embaixada da Holanda indicou que pode fornecer assistência de emergência, como vistos.
Uma guerra na Ucrânia pode eclodir "a qualquer momento", alertou Washington na sexta-feira passada, pedindo aos seus cidadãos que deixem o país.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev ordenou hoje a retirada do seu pessoal não essencial, depois de Washington ter alertado para a iminência de uma ofensiva russa contra a Ucrânia.
Vários países da União Europeia, incluindo Alemanha, Bélgica, Estónia e Lituânia, também emitiram instruções para deixar a Ucrânia.
As autoridades do Iraque e do Kuwait também pediram hoje aos seus cidadãos que se encontram na Ucrânia para abandonarem o país "por razões de segurança" e pelas "circunstâncias excecionais", face à ameaça dum iminente ataque russo ao território ucraniano.
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