"O meu filho mais novo testou positivo à covid-19 em 01 de fevereiro. Desde então, um outro membro da nossa família também contraiu o vírus, por isso não foi uma grande surpresa quando testei positivo ontem à noite", escreveu Katrín Jakobsdóttir, na rede social Facebook.
Após contrair covid-19, a chefe do Governo da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, de 46 anos, fica em isolamento em casa por pelo menos cinco dias, de acordo com as recomendações nacionais.
A Islândia regista uma média de mais de 2.000 casos diários de covdi-19 nos últimos quatro dias, um recorde para este país insular do Atlântico Norte, no entanto o número de pessoas hospitalizadas permanece estável.
Com uma população de 370.000 habitantes, a Islândia contabiliza um total de 85.980 casos de infeção por SARS-CoV-2 e 54 mortes relacionadas com a pandemia de covid-19, segundo os dados divulgados na sexta-feira.
A partir deste sábado, as restrições sanitárias são aligeiradas, inclusive o aumento de pessoas em eventos públicos, a eliminação de restrições para piscinas e pavilhões desportivos e a prorrogação por uma hora da abertura de bares, restaurantes e discotecas (até às 01:00).
O Governo da Islândia planeia suspender todas as medidas no final do mês de fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 5,78 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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