Centenas de veículos percorreram, esta segunda-feira, a principal estrada que liga Tel Aviv a Jerusalém, em direção ao parlamento nacional. Segundo a Reuters, o objetivo passava por protestar contra as restrições aplicadas para combater a propagação da pandemia, inspirando-se no "comboio da liberdade" que teve início no Canadá.
Por sua vez, outros manifestantes terão permanecido em viadutos e cruzamentos enquanto o chamado "comboio da liberdade" passava, desta feita acompanhado de bandeiras israelitas e canadianas que esvoaçavam, presas aos veículos.
"A liberdade não se parece com isto", referia uma placa, que exibia a fotografia de uma rapariga com uma máscara.
No exterior do parlamento israelita, ouviram-se buzinas e rufos de tambores, ao mesmo tempo que os manifestantes exigiam o levantamento das restrições pandémicas.
"Estamos todos aqui reunidos pela liberdade. Porque há já dois anos que todo o mundo está a enlouquecer devido a todos os mandatos e a todas as coisas que não nos deixam viver tão livres como nascemos", disse Jonathan Deporto, um dos protestantes, aqui citado pela Reuters.
Nas últimas semanas, deixou de ser obrigatório, em Israel, mostrar o certificado de vacinação à entrada de restaurantes, cinemas, ginásios e hotéis, numa altura em que o número de novas infeções diárias começou a diminuir. Porém, o uso de máscara é ainda exigido em espaços públicos fechados, como escolas, lojas e hospitais.
Os protestos associados ao "comboio da liberdade" tiveram início na capital do Canadá, Otava, no mês passado. Protestos semelhantes têm-se estendido a outros países, como é o caso da Nova Zelândia, Países Baixos, França e Bélgica.
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