"A situação é particularmente perigosa e pode degenerar a qualquer momento (...) e devemos usar todas as oportunidades de diálogo para alcançar uma solução pacífica", disse Annalena Baerbock num comunicado.
"A responsabilidade pelo fim da escalada está claramente do lado da Rússia, e cabe a Moscovo retirar as suas tropas", acrescentou.
Hoje, também, o primeiro-ministro japonês vai discutir a situação com o Presidente ucraniano, disse uma fonte do governo japonês à Agência de notícias France-Presse, com Tóquio a expressar "grande preocupação" sobre o risco de uma invasão russa.
A Rússia tem deslocados cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia e realiza exercícios militares no mar Negro e na Bielorrússia, a poucos quilómetros de Kiev, o que faz temer a ocidente que se possa estar a preparar um ataque próximo contra o país vizinho.
A Ucrânia, no entanto, não vê sinais de uma invasão russa ainda esta semana, adiantou na segunda-feira o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa do país, Oleksiy Danílov.
Entretanto, a Rússia disse que ainda há possibilidades para a diplomacia, o que parece mostrar a sua disposição para reduzir a escalada do conflito.
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