"Devido ao aumento pouco habitual e preocupante relacionado com a atividade militar russa perto da fronteira com a Ucrânia, os cidadãos dos Estados Unidos que estão na Bielorrússia ou que pretendem viajar (para o país) devem saber que a situação é imprevisível e que a tensão se intensificou na região", refere o alerta de Washington difundido na segunda-feira à noite.
O aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram a sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na região ocidental da Ucrânia, sublinhando o "aumento espetacular" do destacamento das forças russas na fronteira.
Entretanto, na Bielorrússia decorrem até ao dia 20 de fevereiro exercícios militares conjuntos entre forças bielorrussas e russas perto da fronteira com a Ucrânia.
Além dos receios de um possível conflito militar, a Administração norte-americana cita também o risco de detenção, aplicação arbitrária de legislação assim como restrições à entrada de pessoas por motivos relacionados com a pandemia de covid-19.
"A capacidade do governo dos Estados Unidos para fornecer serviços de rotina ou de emergência aos cidadãos norte-americanos na Bielorrússia já está limitada devido às restrições do governo bielorrusso ao pessoal da embaixada", acrescenta o mesmo documento.
Na semana passada, os Estados Unidos exortaram o cidadãos norte-americanos a abandonar a Ucrânia.
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