Na Nova Zelândia esta quarta-feira começou com centenas de pessoas antivacinas a protestar com os seus veículos do lado de fora do parlamento, apesar das placas a informar que seriam rebocados.
Inspirados pelas manifestações de camiões que ocorreram no Canadá durante semanas e bloquearam o acesso a várias estradas à volta do parlamento, também na Nova Zelândia os cidadãos tentaram fazer o mesmo com cerca de 450 automóveis.
Contudo, na passada terça-feira, as autoridades disseram aos manifestantes que se não saíssem os seus veículos seriam rebocados e apreendidos.
"Houve um fluxo de manifestantes no parlamento hoje, incluindo crianças. No entanto, a multidão estava em ordem", disse o assistente do comissário da polícia, Richard Chambers, acrescentando: "Esta é uma situação muito complexa e estamos atentos às táticas que precisamos para que a situação não se agrave".
Segundo a Reuters, Chambers disse, esta quarta-feira, que a polícia fez algum progresso com os líderes do protesto e cerca de doze veículos saíram voluntariamente. À manifestação, que começou apenas com pessoas anti vacinas da Covid-19, juntaram-se manifestantes a pedir o fim das restrições e ainda outros a chamar a atenção para questões sociais.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, sublinhou que estas manifestações são um fenómeno "importado" e rejeitou os pedidos para remover as restrições, visto que os novos casos diários estão no pico da pandemia, com mais de 1.100 relatados nesta quarta-feira, depois de já terem sido aliviadas algumas restrições este mês.
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