"Deixa de existir recolher obrigatório", referiu durante uma comunicação à Nação em que foram aliviadas as restrições, com efeito a partir de 19 de fevereiro.
Segundo Nyusi, o anúncio está alinhado com o recuo de todos os indicadores epidemiológicos no país: os números oficiais de mortes e casos têm diminuído desde o pico da quarta vaga (no início de janeiro), caindo para os valores mais baixos dos últimos meses.
Moçambique registou seis mortes e 372 casos durante a última semana contada entre 07 e 14 de fevereiro.
O país tem um total acumulado de 2.189 mortes e 224.719 casos de covid-19, dos quais 97% recuperados.
Na comunicação de hoje, o chefe de Estado anunciou ainda a reabertura de todos os postos fronteiriços, a retoma de espetáculos, eventos desportivos e recreativos, com limitações de público aligeiradas.
Nas escolas, o número de alunos por cada sala é alargado de 20 para 30, é autorizada a reabertura de cantinas, do curso noturno e das aulas de educação física.
Restaurantes podem funcionar até às 23:00 e os bares também podem reabrir desde que tenham áreas ventiladas.
Filipe Nyusi apelou aos agentes económicos para aproveitarem esta "janela de oportunidade, reanimando a economia".
A covid-19 provocou pelo menos 5.836.026 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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