Ucrânia. EUA vão mobilizar mais 800 militares para os países bálticos

Os Estados Unidos vão enviar mais 800 militares para os países bálticos até ao final da semana, para reforçar o flanco leste da NATO perante a ameaça crescente da Rússia face à Ucrânia.

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© Niall Carson/PA Images via Getty Images

Lusa
23/02/2022 06:08 ‧ 23/02/2022 por Lusa

Mundo

Pentágono

Fonte do Departamento de Defesa norte-americano esclareceu em números o anúncio desta terça-feira, feito pelo Presidente dos EUA Joe Biden, de que autorizava a transferência de tropas adicionais para os países do Báltico - Estónia, Letónia e Lituânia.

Estes 800 militares fazem parte de um batalhão de infantaria que está atualmente em Itália e que será destacado para a região do Báltico.

Os Estados Unidos vão ainda movimentar 20 helicópteros de combate AH-64 da Alemanha para aqueles países do leste europeu.

Paralelamente, o Pentágono vai enviar oito caças F-35 para vários locais no flanco leste da NATO, que se encontram na Alemanha, e deu ainda luz verde para a transferência de 12 helicópteros AH-64, da Grécia para a Polónia.

A mesma fonte adiantou que esta transferência de militares e equipamento permitirá "tranquilizar os aliados da NATO, deter qualquer potencial agressão contra estados membros da Aliança Atlântica e treinar as forças da nação anfitriã".

O Departamento de Defesa norte-americano indicou que estes movimentos de tropas e equipamentos são "temporários" e lembrou que os EUA têm mais de 90.000 soldados destacados na Europa sob mandatos rotativos e permanentes.

Em 11 de fevereiro o Pentágono tinha determinado o envio de 3.000 militares adicionais para a Polónia, devido ao aumento das tensões na Ucrânia, o que elevava para 6.000 o número de soldados destacados por Washington na Europa devido a esta crise.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje um conjunto de sanções económicas a indivíduos, entidades e bancos russos, na sequência do reconhecimento pela Rússia das autoproclamadas repúblicas do Donbass, no leste da Ucrânia.

Putin anunciou que as forças armadas russas poderão deslocar-se para aqueles territórios ucranianos em missão de "manutenção da paz", decisão que já foi autorizada pelo Senado russo.

A decisão foi condenada pela generalidade dos países ocidentais, que temiam há meses que a Rússia invadisse novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Leia Também: Reino Unido diz que sanções a bancos russos envolvem congelamento de bens

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