Ucrânia. EUA vão mobilizar mais 800 militares para os países bálticos
Os Estados Unidos vão enviar mais 800 militares para os países bálticos até ao final da semana, para reforçar o flanco leste da NATO perante a ameaça crescente da Rússia face à Ucrânia.
© Niall Carson/PA Images via Getty Images
Mundo Pentágono
Fonte do Departamento de Defesa norte-americano esclareceu em números o anúncio desta terça-feira, feito pelo Presidente dos EUA Joe Biden, de que autorizava a transferência de tropas adicionais para os países do Báltico - Estónia, Letónia e Lituânia.
Estes 800 militares fazem parte de um batalhão de infantaria que está atualmente em Itália e que será destacado para a região do Báltico.
Os Estados Unidos vão ainda movimentar 20 helicópteros de combate AH-64 da Alemanha para aqueles países do leste europeu.
Paralelamente, o Pentágono vai enviar oito caças F-35 para vários locais no flanco leste da NATO, que se encontram na Alemanha, e deu ainda luz verde para a transferência de 12 helicópteros AH-64, da Grécia para a Polónia.
A mesma fonte adiantou que esta transferência de militares e equipamento permitirá "tranquilizar os aliados da NATO, deter qualquer potencial agressão contra estados membros da Aliança Atlântica e treinar as forças da nação anfitriã".
O Departamento de Defesa norte-americano indicou que estes movimentos de tropas e equipamentos são "temporários" e lembrou que os EUA têm mais de 90.000 soldados destacados na Europa sob mandatos rotativos e permanentes.
Em 11 de fevereiro o Pentágono tinha determinado o envio de 3.000 militares adicionais para a Polónia, devido ao aumento das tensões na Ucrânia, o que elevava para 6.000 o número de soldados destacados por Washington na Europa devido a esta crise.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje um conjunto de sanções económicas a indivíduos, entidades e bancos russos, na sequência do reconhecimento pela Rússia das autoproclamadas repúblicas do Donbass, no leste da Ucrânia.
Putin anunciou que as forças armadas russas poderão deslocar-se para aqueles territórios ucranianos em missão de "manutenção da paz", decisão que já foi autorizada pelo Senado russo.
A decisão foi condenada pela generalidade dos países ocidentais, que temiam há meses que a Rússia invadisse novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
Leia Também: Reino Unido diz que sanções a bancos russos envolvem congelamento de bens
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com