Em comunicado do seu Conselho Diretivo, presidido por José Conde Rodrigues, a organização considerou que a invasão se trata de "um ato de guerra, ao arrepio do direito internacional, violador da democracia, da liberdade e da dignidade humana".
Para o CPME, "com esta atuação, violenta e sem qualquer fundamento legítimo, a Federação Russa e os seus dirigentes, põem em causa o equilíbrio geopolítico na Europa e no Mundo".
Esperam agora os seus dirigentes que a Organização das Nações Unidas, a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte se empenhem totalmente "para que se regresse rapidamente à paz, substituindo a força das armas pela força da razão".
A Federação Russa lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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