Suíça alinha com sanções da União Europeia contra a Rússia
O governo suíço anunciou hoje a tomada de medidas para evitar que o país, que desempenha um papel de destaque no sistema financeiro internacional, sirva para fugir a sanções europeias à Rússia, motivadas pela ofensiva militar na Ucrânia.
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Mundo Guerra na Ucrânia
Num discurso transmitido ao vivo para o país, após a Rússia lançar, esta madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia, o presidente suíço, Ignazio Cassis, disse que, diante da situação incerta, a embaixada suíça em Kiev foi encerrada, mas os funcionários não serão retirados, por enquanto, e vão continuar a fazer atendimento pelo telefone.
O consulado suíço na capital ucraniana regista 268 cidadãos na Ucrânia.
Enquanto isso, em Berna, capital suíça, o embaixador russo foi convocado pelo ministério das Relações Exteriores para transmitir oficialmente a condenação do governo à invasão da Ucrânia.
O presidente suíço afirmou que hoje é "um dia triste que nunca queríamos ver, em que um conflito armado começou em solo europeu", apesar dos esforços diplomáticos para evitá-lo.
Ignazio Cassis apelou ao regresso ao diálogo e reforçou que a Suíça coloca ao serviço da diplomacia todos os seus bons ofícios a todos os níveis políticos.
Esta madrugada, a Rússia lançou uma ofensiva militar com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades do território da Ucrânia, provocando dezenas de mortos nas primeiras horas segundo as autoridades ucranianas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a ofensiva militar como sendo uma resposta ao "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência tinha reconhecido na segunda-feira, com o objetivo da "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional, motivando reuniões de emergência de vários governos, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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